quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

CRIANÇA PRECISA DE LIMITES QUE A PROTEJAM.

DAR LIMITES É...



-Ensinar que os direitos são iguais para todos.


-Ensinar que existem OUTRAS pessoas no mundo.


-Fazer a criança compreender que seus direitos acabam onde começam os direitos dos outros.


-Dizer "sim" sempre que possível e "não" sempre que necessário.


-Só dizer "não" aos filhos quando houver uma razão concreta.


-Mostrar que muitas coisas podem ser feitas e outras não podem ser feitas.


-Fazer a criança ver o mundo com uma conotação social (con-viver) e não apenas psicológica (o meu desejo e o meu prazer são as única coisas que contam).


-Ensinar a tolerar pequenas frustrações no presente para que, no futuro, os problemas da vida possam ser superados com equilíbrio e maturidade (a criança que hoje aprendeu a esperar sua vez de ser servida à mesa amanhã não considerará um insulto pessoal esperar a vez na fila do cinema ou aguardar três ou quatro dias até que o chefe dê um parecer sobre sua promoção).


-Desenvolver a capacidade de adiar satisfação (se não conseguir emprego hoje, continuará a lutar sem desistir ou, caso não tenha desenvolvido esta habilidade, agirá de forma insensata ou desequilibrada, partindo, por exemplo, para a marginalidade, o alcoolismo ou a depressão).


-Evitar que seu filho cresça achando que todos no mundo têm de satisfazer seus mínimos desejos e, se tal não ocorrer (o que é mais provável), não conseguir lidar bem com a menor contrariedade, tornando-se, aí sim, frustrado, amargo ou, pior, desequilibrado emocionalmente.


-Saber discernir entre o que é uma necessidade dos filhos e o que é apenas desejo.


-Compreender que direito à privacidade não significa falta de cuidado, descaso, falta de acompanhamento e supervisão às atividades e atitudes dos filhos, dentro e fora de casa.


-Ensinar que a cada direito corresponde um dever e, principalmente:


Dar exemplo!


Quem quer ter filhos que respeitem a lei e os homens tem de viver seu dia-a-dia dentro desses mesmos princípios, ainda que a sociedade tenha poucos indivíduos que agem dessa forma.

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